
Noomi Rapace vem se especializando em dramas realmente viscerais. Ela fez uma excelente Lizbeth Salander na versão sueca de "Millennium" (mais conhecida como "assista ela ao invés daquela feita pelo Fincher ano passado") e me arrancou lágrimas com sua interpretação em "Beyond" (2010) (melhor filme estrangeiro que vi ano passado e que, para variar, ficou de fora no Oscar 2012). Em "Babycall", ela segue a mesma linha marcante.
Escrito e dirigido por Pal Sletaune (que não quis dirigir "Beleza Americana" por achar o roteiro fraco), "Babycall" é um típico filme norueguês: frio. Mas não