Impressões Recentes

Orgulho e Preconceito, 2006.





Este filme não é tão recente, mas  é o tipo de filme que vale a pena assistir quantas vezes  as nossas autossuficiências femininas, masculinas ou GLS  não estiverem  nem tão mais auto nem muito menos suficientes. 

 Ainda não consegui  arrumar um tempo digno, me culpo por isso,  para ler os  romances  da Austin, mas pretendo começar  essa  empreitada que certamente será  bem bacana,  esse projeto   está na minha lista de milhares de coisas que quero fazer o mais breve possível. Numa madrugada despretensiosamente  assisti ao Clube de Leitura de Jany Austin (Robin  Swicord, 2007), filme que indiquei para uma amiga querida, o qual ela adorou, filme que chamei de “bobinho” e fui repreendida por uma outra amiga querida. Inclusive,  foi essa quem me falou de Orgulho e Preconceito (Joe Wright, 2006),  acho que talvez eu tenha conseguido   sentir algo próximo daquilo que ela me disse sentir ao assistir esse filme.

Confesso que eu  nas minhas idas as locadoras (lugares onde há  algum tempo atrás as pessoas iam para alugar filmes para assistirem em casa) 70% dos meus filmes alugados eram as comédias românticas, mas fui gradativamente deixando-os de lado, pois  mulheres modernas  e bem resolvidas são donas de si, vão para onde querem e quando  querem, na hora que querem, sem  ou com alguém. E acabei as excluindo da minha vida.  De fato Orgulho e Preconceito jamais pode ser comparado às comédias românticas  bobinhas, que querendo ou não nós mulheres mesmo modernas  e mesmo bem resolvidas não conseguimos em determinados momentos de nossas vidas  ignorá-las.

Estamos vivendo  uma época de curtidas e compartilhamentos superficiais, volumosos e sem qualquer concretude. Por isso decidi, não quando assisti ao Orgulho e Preconceito, apesar de ter me rendido pela história e ter me dado conta que não sou  tão auto e nem suficiente quanto eu pensava ser ,   dar vazão para os meus sentimentos, de preferência os bons. Espero que aqueles que o tenham  assistido ou que venham assisti-lo passem por algo parecido.

O Amor nesse filme é multifacetado, por pouco boicotado, não entrarei em detalhes vale a pena assisti-lo.  É possível que muitos  de nós reconheçamos  nuances nossas  na Elizabeth (Keira Knightley), no Darcy (Matthew Macfadyen),  na Jane (Rosamund Pike), e talvez nos demais personagens da história.


Cleonice Elias

 
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